
Entre os anos de 2015 e 2016, a Deloitte Brasil compensou mais de 14.000 toneladas de dióxido de carbono equivalente provenientes de suas operações. A compensação foi feita por meio de créditos de carbono com certificação VCS + Carbono Social, em parceria com a Sustainable Carbon, que garante um retorno socioambiental para as comunidades do Projeto.
No caso da Deloitte, o carbono compensado foi adquirido do Projeto Ecomapuá, no Pará, que conserva uma área de 90.000 hectares do bioma amazônico e que deverá reduzir cerca de 4.000.000 tCO2e em 30 anos. O projeto, que opera desde 2003, impediu a extração de recursos madeireiros na região e proporcionou outras formas de geração de renda para a comunidade, incentivando o manejo sustentável da floresta, a construção de apiários e tanques de psicultura, além da construção de escolas.
Quer entender como a Deloitte chegou até aqui?
1ª etapa: inventário
Desde 2013, a Deloitte realiza um inventário de emissões, a fim de conhecer quais operações emitem mais gases de efeito estufa. Por ser uma empresa de serviços, já era esperado que o deslocamento de profissionais fosse o maior responsável pelas emissões.
Hoje, cerca de 56% dessas emissões são provenientes de viagens aéreas, seguidas do deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa de seus profissionais. A firma, desde o início, buscou formas de reduzir essas emissões orientando o compartilhamento de taxis e caronas e a realizações de reuniões via call e teleconferência para evitar deslocamentos desnecessários.
2ª etapa: o projeto
Após conhecer a proveniência de suas emissões, a Deloitte elaborou o projeto #DeloitteCarbonoZero e conseguiu sua aprovação a partir de um comitê interno de inovação . A meta do projeto? Compensar 100% das emissões identificadas no inventário por meio de créditos de carbono com a certificação Carbono Social, garantindo um retorno socioambiental para a comunidade.
Abaixo, o fluxo do projeto #DeloitteCarbonoZero.

3ª etapa: convencimento e conscientização
Priscilla Garrido, do Programa D.Sustentável da Deloitte, explica que é preciso fazer um trabalho contínuo de comunicação e engajamento com profissionais, clientes e com o corpo executivo. Era preciso explicar que o projeto também é uma forma de realizar uma comunicação positiva com clientes e estabelecer novos contatos com outras áreas de sustentabilidade. Alguns comunicados foram enviados especialmente ao grupo executivo com o objetivo de esclarecer e engajar.
4ª etapa: ter sempre novos desafios
Com o projeto desenhado, o objetivo agora é continuar propondo desafios. A equipe de sustentabilidade da Deloitte explica que o primeiro deles é continuar engajando os públicos.
Uma ideia é diversificar a comunicação para o público interno, propondo novidades além dos meios tradicionais como boletins e intranet, e também conscientizar outras empresas para que façam inventários e compensem emissões. Priscila comenta que a Deloitte já envia uma declaração aos clientes explicando que os gases emitidos em decorrência da visita feita por um profissional já foram compensadas pela firma. “Queremos engajar nossos stakeholders e fazê-los compreender o processo de compensação de emissões de gases de efeito estufa”, acrescenta.
Outro desafio é proporcionar aos profissionais novas possibilidades de apoio a este projeto, como ações de mobilidade urbana. Já que os escritórios estão localizados em grandes centros, a Deloitte busca incentivar o Projeto Virtual Workplace (home office), calls e teleconferências para ajudar o meio ambiente e proporcionar mais qualidade de vida.
A Deloitte deseja ainda integrar mais seus projetos de responsabilidade social, entrelaçando educação, sustentabilidade, saúde, segurança, etc., retornando ainda mais benefícios para a comunidade.
A Sustainable Carbon se orgulha dessa parceria com e agradece o esforço da empresa em prol do meio ambiente.
Se você também gostou do exemplo da Deloitte, entre em contato com a Sustainable Carbon e conheça de perto o Carbono Social.