
A precificação do carbono já é realidade em várias partes do mundo. A Sustainable Carbon reuniu 5 fatos que você e sua empresa precisam saber sobre o assunto:
1) É simples
Geralmente, o preço que pagamos em bens de consumo não refletem os respectivos impactos que eles causam ao meio ambiente. Isto é o que chamamos de externalidades. Entenda mais sobre este conceito aqui.
A precificação do carbono resolve isso de maneira simples, com as duas principais opções: a taxação de carbono, onde as empresas pagam impostos sobre o carbono emitido, e o mecanismo chamado de “Cap and Trade”, onde é definido um “teto” de emissões permitidas. Empresas que ultrapassam esse teto podem negociar créditos com empresas que deixaram de atingir esse limite. Ambos os métodos incentivam as empresas a desenvolverem medidas de redução de emissões e, consequentemente, de custos.
2) Quem se adapta cedo tem vantagens
Algumas empresas grandes, como Google e Microsoft já estão usando uma precificação interna de carbono, para se adaptarem, conseguirem investimentos e se prevenirem para futuras regulamentações. Estas empresas estão se preparando para obrigações futuras e migrando de forma positiva para uma economia de baixo carbono.
3) Investimento em carbono pode ser rentável
Empresas podem gerar lucros investindo em medidas de eficiência energética e uso de fontes alternativas, reduzindo custos, emissões e o impacto da precificação de carbono.
4) O mercado está crescendo
A busca pela precificação de carbono está crescendo. Cada vez mais países estão estabelecendo metodologias de precificação. Esses novos sistemas cobrirão ao todo 12% de todas as emissões, resultando num aumento do mercado de produtos e serviços de baixo carbono
5) A precificação serve de apoio ao crescimento da economia
A economia de baixo carbono promovida pela precificação contribui para o desenvolvimento e crescimento econômico dos países, com a geração de empregos e novas oportunidades de negócios. Na Suécia, a taxação de carbono foi introduzida no começo dos anos 90 e, de la pra cá, o PIB do país apresentou um crescimento de 60%, acompanhado de um decréscimo de 21% das emissões.
Saiba mais em: http://www.wemeanbusinesscoalition.org/sites/default/files/150518_WMB_business.pdf