A Cerâmica Bom Jesus produz dois milhões de tijolos por mês para o mercado brasileiro de construção civil. A fábrica localiza-se na Zona da Mata pernambucana, onde o desenvolvimento econômico se deu em detrimento da degradação ambiental. Hoje, a região é um polo cerâmico reconhecido nacionalmente. Buscando inovar seus processos, Bom Jesus, substituiu o uso de combustível não renovável por biomassas renováveis, como glicerina, bagaço de cana, entre outros resíduos do agronegócio local. Essa mudança reduz as emissões de GEEs para a atmosfera o que permite à Cerâmica participação no mercado internacional de carbono. A receita dos créditos é revertida em benefícios socioeconômicos e ambientais.
O Hexágono demonstra a melhoria contínua do projeto durante todos os períodos de verificação, o Standard do Carbono Social incentiva o reinvestimento de parte da renda proveniente dos créditos de carbono em benefícios socioambientais, mantendo conformidade com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Muito além do carbono, é igualdade social.
“Eu vi que usar a biomassa melhorava as condições de trabalho devido à alimentação automática dos fornos, e também melhora a qualidade do tijolo. Cuidar das pessoas e do meio ambiente também traz benefícios para o negócio.”
— Sr. Mário Eugênio (Dono da cerâmica)
O projeto é composto por cinco Cerâmicas do Grupo Tavares: Antônio, Eliane, Ceará, Ceagra e Santa Rita. Todas as fábricas estão localizadas na região nordeste do Brasil, no estado do Ceará. O foco do projeto ...
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