As Cerâmicas Arrozal, GGP e Sul América, localizadas no estado do Rio de Janeiro, utilizavam óleo pesado (BPF) como combustível para queima das peças. Esse óleo é um combustível fóssil derivado de petróleo, que durante a queima gera fuligem e causa danos ao sistema respiratório. Além disso, trata-se de um combustível altamente poluente e de elevada contribuição para o aquecimento global. Frente a isso, as cerâmicas em 2006, decidiram substituir o uso do óleo por biomassa renovável (fonte limpa de energia) como combustível de seus fornos. Essa mudança, além de reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa e, consequentemente, gerar créditos de carbono, promove o desenvolvimento sustentável da comunidade que vive nos arredores.
O Hexágono demonstra a melhoria contínua do projeto durante todos os períodos de verificação, o Standard do Carbono Social incentiva o reinvestimento de parte da renda proveniente dos créditos de carbono em benefícios socioambientais, mantendo conformidade com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Muito além do carbono, é igualdade social.
Para o cálculo do Hexágono foi feita a média dos valores de cada recurso por point dos projetos.
O Carbono Social é um projeto bem legal, pois está mostrando oportunidade para nós e a gente gera oportunidades para as outras pessoas. Com o projeto, ao invés de fechar uma escola, conseguimos revitalizá-la, isso é muito bom para nossa comunidade.
— Alice Vicente - Diretora da Cerâmica GGP
A Cerâmica Assunção está localizada no sul do Ceará, no município de Aquiraz. Por muitos anos a Cerâmica utilizou lenha extraída da Caatinga como combustível para queima das peças, agravando o desmatamento do segundo bioma ...
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